Mas, há, agora, um fim de tarde azul.Etnocêntrico.
Um Porto!
Da Barra.
Uma louca
Que procura
A cura.
Corre!
Para lá.
Um pôr-do-sol!
Coração tombado.
Confunde tudo.
Confunde-se no céu.
De cores
Mudado.
Uma brisa!
Sem saber onde soprar.
A descrença transmutada.
O agnóstico desafiado.
Impossível não se querer dizer isso.
Deste fim de tarde intenso.
Que invade.
Lava!
Cura!
E me entrega à noite.
Taciturna.
Fria.
Que cai solene sobre esta tarde desvalida.
Só peço não morrer de frio.
Ou de febre.
Mas que eu me deixe ir.
A descrença transmutada.
O agnóstico desafiado.
Impossível não se querer dizer isso.
Deste fim de tarde intenso.
Que invade.
Lava!
Cura!
E me entrega à noite.
Taciturna.
Fria.
Que cai solene sobre esta tarde desvalida.
Só peço não morrer de frio.
Ou de febre.
Mas que eu me deixe ir.
E, que eu vá!
Com este fim de tarde.
Azul.
Multicor.
O Porto.
A Barra.
Em me deixando ir,
Anoiteça
Para amanhecer.
E de novo.
E novamente...
Este fim de tarde!
Que invade.
Salva.
Arde.
Eu.
Uma louca.
À procura
Da cura.
Com este fim de tarde.
Azul.
Multicor.
O Porto.
A Barra.
Em me deixando ir,
Anoiteça
Para amanhecer.
E de novo.
E novamente...
Este fim de tarde!
Que invade.
Salva.
Arde.
Eu.
Uma louca.
À procura
Da cura.
Uma sã.
À busca
Da loucura.
5 comentários:
sueli, depois de ler a anterior postagem ocorreu-me que a loucura da louca que procura a cura pudesse residir justamente nessa procura. belo poema! e boa música neste blogue.
Prezado Macamo, olá!
Talvez a loucura e a cura, como pesos da mesma balança, só dependam mesmo da dose de procura que tomamos para poder sobreviver. Será isto mais sociológico e menos filosófico? Tá vendo, já estou eu em outra procura (risos).
Obrigada pela visita, pelo comentário.
Sempre que puder venha para O Olho da Rua, quando nada para ouvir uma musiquinha.
Abraços,
Sueli
Obrigado pelas visitas. Mas, mais ainda, obrigado por essas coisas aqui: poemas, imagens, reflexões, palavras que voam e muita imaginação! Beijos saudosos,viu?
Sueli, gostei muito do que escrevestes. Na verdade, sem ser assim, descrevestes algo que de loucura tem muito pouco. A praia do porto. Realmente a cura está lá, espero que as doses sejam homeopáticas, com direito a muitos banhos e deleites de lambidas do sol.
Sucesso em tudo, Augusto.
Marlon, que o branco e o azul continue regendo seus dias. Beijo grande, mano.
Augusto, muito obrigada pelo comentário e pela visita. Voce e Bel desisitiram do blogue? Voltem a postar!
Sucesso em tudo, também.
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